segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

REINTERPRETANDO A HISTÓRIA - Erich von Däniken

Olá Amigos (as)! A colaboradora Rosy parece ter lido nossos pensamentos, pois nunca nos detivemos nas pesquisas de Erich von Daniken. Presenteou-nos com oportuno e reflexivo material, autoria de Miguel Oliveira. Onde apresentamos resumo da primeira parte. Trata-se de uma série de três artigos que apresentam diferentes e peculiares visões de três autores em relação ao passado da Humanidade. Interpretações que diferem da visão científica aceite e que exigem uma mente aberta e uma boa dose de pirronismo face ao senso comum. Num passado distante o ser humano terá sido visitado por extraterrestres. Fomos extremamente influenciados por eles e, eventualmente, até copulamos com eles. Os vestígios dessa interação estão à nossa volta, por todo o lado. Fique a conhecer a fantástica tese de Erich von Däniken sobre os astronautas da antiguidade e prepare-se para o “choque dos deuses”.
O Passado Une Gerações do Presente
Däniken (e) pode, para muitos, soar como um louco. Assinalava no entanto André Suarès, pseudônimo de um poeta e crítico francês e um dos quatro pilares da Nouvelle Vague, que “a loucura é o sonho de uma única pessoa [e a] razão é, sem dúvida, a loucura de todos”. "Moais", Ilha de Páscoa. O que são, para onde olham, por quem esperam estes seres de pedra? Miguel (d) acredita que existe muito mais no Universo do que aquilo que os nossos sentidos podem captar. É um crítico compulsivo e jura que nunca há-de deixar de tentar mudar o mundo. Mesmo quando for velhinho. Inconformado, assume-se como perfeccionista e amante da vida.
Na obra “Eram os Deuses Astronautas?” Mas a tradução literal da obra é: Carruagens dos Deuses? ... os seres humanos terrestres foram “visitados”, num passado longínquo, por seres extraterrestres que influenciaram a sua conduta. Como resultado desta influência surgiram inúmeros avanços científicos, tecnológicos e morais no desenvolvimento da espécie e um emaranhado de mitos e religiões. Poder-se-ia dizer até todas as religiões. Quando se refere que “fomos visitados” num tempo “longínquo”, temos que considerar que, segundo Däniken, as datações e alcance da ciência estão errados, tendo existido seres humanos muito antes do homo sapiens convencional. Sociedades com um elevadíssimo grau de desenvolvimento e consciência cujas provas da existência ter-se-ão em grande parte perdido devido a catástrofes de diversas ordens (naturais, na maior parte dos casos). As teorias de Däniken vêm colmatar diversas lacunas que ultrapassam os conhecimentos da arqueologia e de outras disciplinas. Assim, os seres que desciam dos céus (o incompreensível transformado em “deuses”, do indo-europeu deiwos : resplandecente, luminoso, o que nos faz lembrar algo) em “máquinas voadoras”, presentes virtualmente em todas as religiões, seriam reminiscências dessas visitas extraterrestres arrastadas até nós em lendas, mitos, orações, imagens, textos, objetos. Transformamos seres altamente tecnológicos em anjos, cujo capacete foi estilizado com o passar do tempo, mantendo-se porém lá, agora sob o formato de auréola. O inexplicável ganha uma nova e surpreendente análise e os arquétipos humanos uma nova compreensão. ... As evidências estão por todo o lado, mesmo à nossa volta, só precisamos de abrir os nossos olhos, tornar a nossa mente disponível, libertar a nossa imaginação! Estão presentes nos textos bíblicos, nos textos hindus, nas paredes das cavernas, nas estátuas da Ilha da Páscoa, nas linhas de Nazca, em Puma Punku, no túmulo de Pacal, o Grande. As “evidências” são infindáveis, segundo o autor.... Antes de vos deixar o documentário sobre esta tese de Däniken (documentário do Canal História, dividido em 10 partes), onde se apresentam muitas das respostas que sustentam estas teorias e se confrontam com a ciência “ortodoxa”, permitam-me uma...
Consideração final em formato de discussão, especulação, reflexão e questionamento
Haverá evidências desta teoria deliberadamente ocultadas, devido à imprevisibilidade da reacção da população mundial, ao risco da desconstrução dos mitos religiosos, de uma catástrofe de consciência, à inevitável necessidade de reformular a cultura e história humanas se tivermos de aceitá-las? De forma semelhante ao que aconteceu noutras alturas da história, e tal como ainda hoje se conservam sítios e documentos secretos, que não têm carácter militar, vedados ao público? O que é real, o que é verdade? Até que ponto podemos não desconfiar de governos, de sociedades secretas, de grandes instituições? Até que ponto o ceticismo é um exercício saudável, e quando começa a ser uma fantasia ou um ato de paranóia? De que religião seríamos se acreditássemos na tese dos antigos astronautas extraterrestres? Seríamos o quê? Continuaríamos a acreditar em “Deus”, ou nos “Deuses”? Existe um problema com o ego do ser humano que pode ser a base da crença ou descrença nestas teorias. Um outro autor, Robert Charroux, opina sucinta e abertamente que seria muito mais interessante para o nosso ego sermos descendentes de alienígenas (termos sido visitados e influenciados por eles, termos copulado com eles) do que de “macacos”. Sem dúvida tem uma certa razão, não obstante a maravilha evolucionista de Darwin. Robert Charroux será tema do próximo artigo desta série de artigos. Fica assim apresentada a tese de Erich von Däniken - para os cépticos, para os curiosos, para os insatisfeitos, para os loucos. E se tudo for verdade? Quem estará pronto para o “choque dos deuses”, quando um dia eles regressarem?
Ornamentos Indicativos na Fachada da Catedral de Salamanca
Salamanca é um dos poucos lugares do mundo católico que tem duas catedrais. Várias igrejas, sim, mas duas catedrais não costuma acontecer. A catedral velha está a par da catedral nova, no bairro antigo da cidade espanhola. De estilo gótico, levaram quase dois séculos em construí-la: desde o séc. XVI até XVIII. A construção da nova catedral de Salamanca foi iniciada em 1513, mas somente em 1733 é que ela foi consagrada. No entanto, misteriosamente, lá se encontra esculpida a imagem de um astronauta, vestindo capacete e tudo o mais necessário para viagem espacial que somente se realizaria dois séculos depois. Na mesma fachada, encontra-se horrendo monstro a devorar fêmur, certamente humano, pois todos os monstros são antropófagos. A presença do dragão é até compreensível, mas como o astronauta chegou até ali, tendo a catedral sido construída há mais de duzentos anos? Qual o artista visionário? Elementar, dizem os mais crédulos: a imagem do astronauta mais uma vez confirma a presença de seres extra-terrestres entre nós, coisa já sabida desde tempos remotos. ... as autoridades da Igreja não deram nenhuma explicação sobre o mistério que nada tem de misterioso. Tampouco se trata da confirmação da teoria de que os humanos são descendentes do cruzamento de primatas com alienígenas, como já se chegou a aventar. O polêmico astronauta foi esculpido na restauração da igreja realizada em 1992 por Jerónimo García e representa os avanços da ciência no século XX. Quanto ao sorvete na pata do dragão, não se sabe o que ele homenageia, mas também foi incluído na restauração de 1992.
Praticamente em todos os vestígios arqueológicos, principalmente ufológicos e extraterrestres, predomina erro de datação, induzindo o buscador para um passado longínquo, de maneira a dificultar evidentes conexões com revelações do presente. Observa-se novamente estranha presença draconiana em ambiente que deveria ser exclusivamente pacífico, instrutivo, angelical e não amedrontador.   
(Continua)


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