terça-feira, 8 de novembro de 2011

A MAIOR LAVANDERIA DE DINHEIRO AMEAÇA FALIR!

Ol@ Caetano da Silva! Obrigado por visivelmente nos acompanhar. Entre tantos e-mails, pela nossa atividade, esta matéria do mundo exterior chamou nossa atenção, publicada em 05/08/2011. Texto simples e didático escrito por:
A SUÍÇA ESTREMECE - ZURIQUE ALARMA-SE
 
BIS - Bank for International Settlements, uma espécie de “Banco dos Bancos”
Os belos bancos, elegantes, silenciosos de Basileia e Berna estão ofegantes. Poderia dizer-se que eles estão assistindo na penumbra a uma morte ou estão velando um moribundo. Esse moribundo, que talvez acabe mesmo morrendo, é o segredo bancário suíço. O ataque veio dos Estados Unidos, em acordo com o presidente Obama. O primeiro tiro de advertência foi dado na quarta-feira.
A UBS - União de Bancos Suíços, gigantesca instituição bancária suíça viu-se obrigada a fornecer os nomes de 250 clientes americanos por ela ajudados para defraudar o fisco. O banco protestou, mas os americanos ameaçaram retirar a sua licença nos Estados Unidos. Os suíços, então, passaram os nomes. E a vida bancária foi retomada tranquilamente. Mas, no fim da semana, o ataque foi retomado. Desta vez os americanos golpearam forte, exigindo que a UBS forneça o nome dos seus 52.000 clientes titulares de contas ilegais! O banco protestou.
Lavanderia de dinheiro !!! A Suíça está temerosa. O partido de extrema-direita, UDC (União Democrática do Centro), que detém um terço das cadeiras no Parlamento Federal, propõe que o segredo bancário seja inscrito e ancorado pela Constituição federal. Mas como resistir? A União de Bancos Suíços não pode perder sua licença nos EUA, pois é nesse país que aufere um terço dos seus benefícios. Um dos pilares da Suíça está sendo sacudido. O segredo bancário suíço não é coisa recente. Esse dogma foi proclamado por uma lei de 1934, embora já existisse desde 1714.
François-René de Chateaubriand  
No início do século 19, o escritor francês Chateaubriand escreveu que neutros nas grandes revoluções nos Estados que os rodeavam, os suíços enriqueceram à custa da desgraça alheia e fundaram os bancos em cima das calamidades humanas. Acabar com o segredo bancário será uma catástrofe econômica.
Hans Rudolf Merz
Para Hans Rudolf Merz, presidente da Confederação Helvética, uma falência da União de Bancos Suíços custaria 300 bilhões de francos suíços ou 201 milhões de dólares. E não se trata apenas do UBS. Toda a rede bancária do país funciona da mesma maneira.
O historiador suíço Jean Ziegler, que há mais de 30 anos denuncia a imoralidade helvética, estima que os banqueiros do país, amparados no segredo bancário, fazem frutificar três triliões de dólares de fortunas privadas estrangeiras, sendo que os activos estrangeiros chamados institucionais, como os fundos de pensão, são nitidamente minoritários.
Ziegler acrescenta ainda que se calcula em 27% a parte da Suíça no conjunto dos mercados financeiros offshore" do mundo, bem à frente de Luxemburgo, Caribe ou o extremo Oriente. Na Suíça, um pequeno país de 8 milhões de habitantes, 107 mil pessoas trabalham em bancos. O manejo do dinheiro na Suíça, diz Ziegler, reveste-se de um carácter sacramental. Guardar, recolher, contar, especular e ocultar o dinheiro, são todos actos que se revestem de uma majestade ontológica, que nenhuma palavra deve macular e realizam-se em silêncio e recolhimento... Onde param as fortunas recolhidas pela Alemanha Nazi?
Mobutu do Zaire
Onde estão as fortunas colossais de ditadores como Mobutu do Zaire, Eduardo dos Santos de Angola, dos Barões da droga Colombiana, Papa-Doc do Haiti, de Mugabe do Zimbabwe e da Máfia Russa?
Quantos actuais e ex-governantes, presidentes, ministros, reis e outros instalados no poder, até em cargos mais discretos como Presidentes de Municípios têm polpudas contas na Suíça? Quantas ficam eternamente esquecidas na Suíça, congeladas, e quando os titulares das contas morrem ou caem da cadeira do poder, estas tornam-se impossíveis de alcançar pelos legítimos herdeiros ou pelos países que indevidamente espoliaram? Porquê após a morte de Mobutu, os seus filhos nunca conseguiram entrar na Suíça? Tudo lá ficou para sempre e em segredo... Agora surge um outro perigo, depois do duro golpe dos americanos. Na mini cúpula europeia que se realizou em Berlim, (em preparação ao encontro do G-20 em Londres), França, Alemanha e Inglaterra (o que foi inesperado) chegaram a um acordo no sentido de sancionar os paraísos fiscais.
<< Angela Merkel - "Precisamos de uma lista daqueles que recusam a cooperação internacional", vociferou a chanceler Angela Merkel. No domingo, o encarregado do departamento do Tesouro britânico Alistair Darling, apelou aos suíços para se ajustarem às leis fiscais e bancárias européias.
Vale observar, contudo, que a Suíça não foi convidada para participar do G-20 de Londres, quando serão debatidas as sanções a serem adoptadas contra os paraísos fiscais. Há muito tempo se deseja o fim do segredo bancário. Mas até agora, em razão da prosperidade económica mundial, todas as tentativas eram abortadas. Hoje, estamos em crise. Viva a crise!!!
Obama na Convenção em 2004
Com muitas promessas que podem ser confrontadas com o momento atual, teria sofrido metamorfose mental ou manterá as promessas de campanha?
Barack Obama, quando era senador, denunciou com perseverança a imoralidade desses remansos de paz para o dinheiro corrompido. Hoje ele é presidente. É preciso acrescentar que os Estados Unidos têm muitos defeitos, mas a fraude fiscal sempre foi considerada um dos crimes mais graves no país.
Nos anos 30, os americanos conseguiram caçar Al Capone. Sob que pretexto? Fraude fiscal !!! Para muito breve, a queda do império financeiro suíço!
Dois poderes lutam juntos por dinheiro, Deus Mercado e o Estado, quando o Estado consegue ser soberano, têm nas leis contra Sonegação Fiscal sua mais eficiente arma contra bandidos, quando não, submete-se ao poder maior da CORRUPÇÃO, trunfo dos Illuminatis. No final todos seduzidos pelo papel bordado. O Brasil está bem representado nesta famosa lavanderia, conforme texto abaixo: 
Paulo Maluf tem US$ 35 milhões bloqueados na Europa
18/01/2011 19:50h - A Justiça da Suíça decidiu manter US$ 13 milhões em nome da família do ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, confiscados. O dinheiro é mantido em contas nos bancos do país dos Alpes. Somado ao dinheiro que está bloqueado nas Ilhas Jersey, já são US$ 35 milhões que a família de Maluf tem sob confisco.
O governo suíço informou o Brasil sobre movimentações financeiras suspeitas de Maluf há dez anos e enviou um questionário ao governo brasileiro para saber se o dinheiro deveria ser congelado. Em 2001, Maluf teria transferido US$ 110 milhões de Genebra para o paraíso fiscal de Jersey.
O montante que ele deixou na Suíça foi bloqueado, sob suspeita de ser proveniente de desvio de verba pública. O objetivo do congelamento era permitir que o Brasil pudesse comprovar que se tratava de fruto de desvio e que Maluf fosse condenado a devolver o dinheiro. No entanto, dez anos após a descoberta do dinheiro, a Justiça brasileira ainda não conseguiu condenar Maluf em última instância. (???) Ainda assim a Suíça decidiu manter os bens congelados.
@@@@@@
"Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência."
Henry Ford (1863-1947)
"O passado serve para mostrar as nossas falhas e nos dar indicações para o progresso do futuro".
Considerado o primeiro a implantar um sistema de produção em série.
Eu sou Arcturiano, na Paz e Alegria a serviço do Criador.













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